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Um dos meus leitores me escreveu: “Você tem alguma dica sobre as questões alimentares entre adolescentes? Temos uma garota na nossa igreja com que eu e meu marido estamos ficando preocupados. Como lidar com isso, quando envolver os pais, etc? É difícil porque ela é nova em nossa congregação, e muito fechada. Eu tentei abrir a porta para a discussão, mas não chegamos a lugar nenhum. Estamos orando para que o Senhor vá convencendo seu coração. Mas nos preocupamos que com a degeneração de seu corpo, sua mente se vá também. Obrigado por qualquer informação que possa fornecer!”
Eu estou aconselhando uma moça de 25 anos que vem lutando com transtornos alimentares por cerca de 15 anos. É óbvio que a história dela tem suas próprias reviravoltas e é única. Quer dizer, todo mundo tem a sua história e tenho certeza que sua amiga tem sua própria jornada que a levou onde ela está. Mas normalmente há alguns denominadores comuns a todas as pessoas, e ela muito provavelmente não deve ser uma exceção.
Um dos denominadores comuns é o medo trabalhando em algum nível do coração. As pessoas que têm distúrbios alimentares estão geralmente lidando com algum tipo de medo:
Esta é uma questão profundamente teológica. Só Deus pode nos fazer “não temer”.
Muitas vezes essas coisas podem ser rastreadas até o relacionamento (ou falta dele) da pessoa com seus pais, especialmente quando criança. Muitas vezes sentem que este relacionamento é condicional: “enquanto eu atender às expectativas do meu pai ele vai me amar”. Além disso, se houve mais correção ou desistência em casa ao invés de encorajamento, uma menina pode desenvolver sentimentos de inadequação.
E é claro que nossa cultura está programada para priorizar a nossa aparência como fundamental. Portanto, lutar com as questões alimentares é só um passo a mais, especialmente se problemas de aceitação foram feitos mais importantes do que o necessário, devido à forma como fomos criados.
Em última análise, a solução é encontrada em apresentar ou reapresentar a pessoa a Deus. Deus é bom. Deus é amável. Deus não é mesquinho. Deus não está exigindo que você “atinja sua marca”. Deus exigiu apenas a perfeição de seu Filho! E por causa da perfeição de Cristo nós fomos resgatados por meio do Evangelho. Deus sabia que nós não poderíamos agradá-lo, então ele resolveu isso enviando o seu Filho para ter o “desempenho perfeito”, e aceitou o desempenho dele, não o nosso. Tudo que temos a fazer é receber o desempenho do Filho em nosso lugar pela fé, e somos perfeitamente aceitos por Deus Pai. Nós não temos de lutar, temer o fracasso ou qualquer outra questão que coloque o foco em nós, em vez de na obra consumada de Cristo.
Com certeza a atitude defensiva dela é proporcional ao medo que sente. Parece que ela está consideravelmente envolvida no medo. Estou feliz que ela esteja na sua igreja. Pelo menos ela está congregando, o que pode significar que não desistiu ainda. Talvez ela esteja buscando, estendendo a mão, observando e esperando. Normalmente, estes tipos de pessoas são lentas para “aquecer”, conforme prestam atenção e, gradualmente, interagem com você. Esperemos que ela se aqueça de fato.
Seria ótimo para ela ver a exemplificação do Evangelho em sua vida e de outros. Conforme ela vê a esperança (traduzindo: alegria de viver) que você tem em Cristo, isto vai tocá-la. E seja cuidadoso ao abordar o pecado dela, porque ela será como uma pessoa com as piores “queimaduras solares” do mundo, e o seu pecado apontado por mais alguém pode tentá-la a simplesmente se afastar.
É a “bondade de Deus que conduz ao arrependimento” (Romanos 2.4). Ela precisa ser atraída, não repelida. Isto pode vir através da apresentação de uma “imagem” de algo com que ela provavelmente não está familiarizada, por exemplo, esperança, alegria, amor, aceitação, atenção, cordialidade, gentileza. Basicamente, é a exemplificação do Evangelho, ou seja, aquilo que Deus nos mostrou em Cristo.
Estou muito consciente do meu pecado e eu diariamente encontro-me refletindo sobre a bondade dele para comigo. Por que Deus me ama tanto? Isto tem poder de atração. É deslumbrante! Enfim, estou certo de que você sabe de tudo isso.
Obrigado por amá-la! Obrigado por cuidar de sua alma! Tenho certeza de que ela vai baixar a guarda um pouco, enquanto continua a ver e experimentar o seu cuidado com ela.
Rick launched the Life Over Coffee global training network in 2008 to bring hope and help for you and others by creating resources that spark conversations for transformation. His primary responsibilities are resource creation and leadership development, which he does through speaking, writing, podcasting, and educating.
In 1990 he earned a BA in Theology and, in 1991, a BS in Education. In 1993, he received his ordination into Christian ministry, and in 2000 he graduated with an MA in Counseling from The Master’s University. In 2006 he was recognized as a Fellow of the Association of Certified Biblical Counselors (ACBC).