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Um aconselhado compartilhou esta frase que ele aprendeu em um ministério de atendimento a divorciados de que estava participando:
“A solidão é uma coisa terrível, é uma doença, é um produto de uma baixa auto-imagem. É o produto de pessoas que não acreditam que eles são dignos de ser amados ou que são importantes, por isso sentem-se isolados da multidão. Isso é uma doença. Deus diz que não gosta disso. Ele não quer que isso aconteça com ninguém. O isolamento é a fonte disso.”
Esta citação é representativa de muitos modelos de aconselhamento em que a verdade e não-verdade estão tão emaranhadas que é difícil saber como trabalhar com questões pessoais. Há uma verdade nesta citação, mas há também não-verdade o suficiente que poderia conduzir o aconselhado a maior desespero.
A verdade
É verdade que a solidão é uma coisa terrível. Deus nos diz isso nas primeiras páginas do Gênesis, quando viu o homem sozinho. Deus exerceu iniciativa divina através da criação de uma mulher para o homem (Gn 2.18).
É verdade que pessoas solitárias podem se sentir sós no meio de mil pessoas. É fácil para as pessoas solitárias andar em uma reunião da igreja em qualquer domingo de manhã e sentir o aguilhão da sua solidão.
É verdade que Deus não gosta disso, é por isso que há um Evangelho. Deus veio à terra e assumiu carne, a fim de resgatar o homem de si mesmo.
A não-verdade
Não é verdade que é uma enfermidade ou uma doença. A terminologia da “doença” é mais do que apenas uma escolha pobre de termos. É uma visão de mundo pressuposicional para muitos que usam este tipo de linguagem. Normalmente, e nesta citação, este tipo de linguagem aponta o homem na direção errada: a pessoa doente tenta curar o problema interno, enquanto a Bíblia nos exorta a escapar de nós mesmos em direção ao novo homem encontrado em Cristo.
O homem está quebrado e não pode ser consertado. Ele deve nascer de novo, ou como chamamos teologicamente, regenerado. Há um ensino sutil aqui, com uma trajetória e uma metodologia que leva a cada vez maior interioridade, individualismo e desespero. Esta visão de mundo perpetua uma mentalidade de vítima que normalmente conduz a uma maior alienação da comunidade de que eles desejam fazer parte.
A visão bíblica do Eu
No mínimo, uma baixa auto-imagem é uma avaliação precisa, embora eu não enquadrasse o problema com este tipo de linguagem confusa. A verdade é que o indivíduo ama tanto a si mesmo que odeia a verdade que sabe estar dentro. Portanto, sua solução é buscar uma abordagem auto-centrada para resolver o problema. Já escrevi vários artigos sobre o engano de amar a si mesmo através de resposta da nossa cultura a uma baixa auto-imagem, também chamada de auto-estima.
“Como está escrito: ‘Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.” (Romanos 3.10-12, NVI)
“Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniqüidades nos levam para longe.” (Is 64.6, NVI)
Pensamentos reflexivos sobre a solidão
A solidão é produto da queda. Quando Adão pecou, isolou-se de Deus. Uma vez que ele comeu do fruto, sentiu uma sensação de vergonha e culpa. Esta foi uma realidade nova e difícil para Adão. Ao invés de fugir para Deus, ele fugiu de Deus (leia-se: solidão). Esta foi uma solução egoísta e individualista para sua pobre nova auto-imagem. Ele não estava gostando de quem ele era, embora quem ele realmente era deveria ter sido uma pista de que agora ele estava quebrado e a solução era voltar-se para Deus, em vez de vestir-se.
Vestindo-se a si mesmo, Adão estava tentando consertar a si mesmo. Ele sabia que algo estava errado dentro, e folhas de figueira pareciam uma boa idéia no momento. Portanto, ele cobriu-se com as folhas da árvore. Esta era sua maneira de elevar sua auto-imagem por si mesmo.
Deus sabia que Adão não poderia consertar-se por si mesmo. Adão não estava doente. Adão estava fundamentalmente quebrado de dentro para fora e a intervenção divina era a única coisa que iria funcionar. Portanto, Deus fez uma promessa em Gênesis 3.15 de que haveria um Salvador que iria corrigir não só o problema da solidão, mas o problema do homem em geral.
O primeiro passo para a pessoa solitária é a construção de uma comunhão, que começa com Deus. Portanto, ele deve nascer de novo, a fim de desfrutar dos benefícios de uma comunhão real. Um cristão não só ama a comunidade divina (Pai, Filho e Espírito), mas ele também tem afinidade com a comunidade cristã. Como uma pessoa nascida de novo, agora tem a alegria e o privilégio de entrar na comunidade de crentes com a mesma mentalidade.
A cura para a solidão é encontrada nos dois maiores mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo (Mt 22.36-40). Se você estiver envolvido nessas duas comunidades, então você está bem no caminho de resolver o problema da solidão. No entanto, se você estiver focado internamente, você só vai se tornar mais e mais alienado, individualizado e cheio de ira. Voltar-se demais para dentro vai levar você ao desespero.
Rick launched the Life Over Coffee global training network in 2008 to bring hope and help for you and others by creating resources that spark conversations for transformation. His primary responsibilities are resource creation and leadership development, which he does through speaking, writing, podcasting, and educating.
In 1990 he earned a BA in Theology and, in 1991, a BS in Education. In 1993, he received his ordination into Christian ministry, and in 2000 he graduated with an MA in Counseling from The Master’s University. In 2006 he was recognized as a Fellow of the Association of Certified Biblical Counselors (ACBC).