“O temor do homem armará laços, mas o que confia no SENHOR será posto em alto retiro” (ARA).
Esse é um problema de pecado paralisante. Aqui está um exemplo de como este pecado quase derrubou o meu casamento.
Um homem que não estava disposto a liderar sua esposa
Houve um tempo no meu casamento em que assumi uma atitude passiva na liderança de minha esposa. O principal motivo, embora houvesse várias razões secundárias, era que eu não conseguia conciliar o fato de que fui chamado por Deus para conduzir minha esposa, ao mesmo tempo em que peco regularmente contra ela. Sentia-me um hipócrita. Eu raciocinava: “Como eu posso liderá-la quando eu sou um pecador que não é digno de fazê-lo ?”
Sentia vergonha de liderá-la. Liderança é uma força, enquanto o pecado é uma fraqueza. De acordo com meu pensamento teológico pobre, viver na fraqueza constante (“eu sou um pecador”) me impedia de conduzi-la em força.
Na minha maneira distorcida de pensar, eu só me sentiria qualificado para conduzi-la se não pecasse contra ela. Claro, a fim de vivenciar esse tipo de lógica, eu teria que ser perfeito: uma vez que eu parasse de pecar contra ela, eu seria “digno” para liderar (tradução: farisaísmo). Naturalmente, isso criou um problema significativo, já que eu sou pecador.
O problema real, a solução real
Esse tipo de pensamento depende de uma visão extremamente elevada de si mesmo, motivada por um desejo de ter a minha própria justiça. Minha justiça própria serviria como um “bilhete” que me daria permissão para liderá-la. No entanto, se eu falhava de alguma maneira (tradução: pecava), então eu não estava mais qualificado para liderá-la. Nesses casos, eu tinha que me requalificar através de atos meritórios ou penitência aprovada (tradução: catolicismo funcional).
Uma vez que eu sentisse ter feito o suficiente para ser aprovado, então eu poderia começar de novo a liderar. Muitas vezes era mais simples não liderar, em vez de passar pelo rigoroso ciclo de perfeição e fracasso.
É desnecessário dizer que este tipo de construção teológica era altamente dependente da aprovação da minha esposa. Se ela me aprovasse, então eu poderia me levantar e liderar. Se ela me desaprovava ou se meus atos de penitência não eram suficientes, então eu teria de esperar até a sua opinião mudar antes de liderar novamente, ou simplesmente não lideraria.
Encontrando aprovação por outros meios
Muitas vezes um marido pode optar por encontrar outras maneiras de se sentir bem consigo mesmo. Esta é a razão pela qual pornografia é tão tentadora. Pornografia não é tanto uma questão de carne e beleza, mas sim de “teatro mental.” O teatro da mente é um drama que o sujeito constrói em sua mente, onde ele tem suas “garotas da Internet” afirmando-o e aprovando-o. Considerando que ele não consegue controlar nem está disposto a liderar sua esposa, ele pode controlar e liderar suas “cyber-garotas”. Ele lhes diz o que pensar, como pensar, o que dizer e o que sentir sobre ele. É um mundo perfeito para encontrar aprovação e satisfação – pelo menos é o que ele pensa no momento da tentação.
Conquanto a esposa não seja culpada pela pornografia dele, ela pode empurrar o marido nessa direção. A espada que ela afia poderá feri-la bem no coração. Senhoras, guardem seus corações a respeito de como tratam, respeitam e amam seus homens.
Quanto ao sujeito, ele precisa aprender a viver nas realidades do Evangelho. Só no Evangelho a perfeição é encontrada. A perfeição não é através de meus atos meritórios, mas através do Salvador. Aqui está um processo simples – mas profundo, se aplicado – de como viver diariamente a boa nova do Evangelho:
Rick launched the Life Over Coffee global training network in 2008 to bring hope and help for you and others by creating resources that spark conversations for transformation. His primary responsibilities are resource creation and leadership development, which he does through speaking, writing, podcasting, and educating.
In 1990 he earned a BA in Theology and, in 1991, a BS in Education. In 1993, he received his ordination into Christian ministry, and in 2000 he graduated with an MA in Counseling from The Master’s University. In 2006 he was recognized as a Fellow of the Association of Certified Biblical Counselors (ACBC).